Diogo Uechi Fukuda Okoti, Konnery Kazelly Marinho, Kelly Kerolayne Marinho Marques, Victória Albani Cassa, Cidya Mirna Araújo Antunes, Hortência Silva Andrade, Marfran José Cunha Urtiga, Ariane Dias dos Santos, Lucas Ciole Souza Rocha, Thaynara Costa Boás, Francisca de Assis Fernandes Martins, Kenned Da Silva Sousa, Yenne Xiomara Vasconcelos da Conceição, Leylinda Fernanda de Sousa Leopoldino Dantas, Flávia Jordana Abreu Monteiro
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Abstract
A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pelo declínio progressivo da função cognitiva e comportamental. Inicialmente, manifesta-se como perda de memória recente, dificuldade de concentração, desorientação no tempo-espaço, e labilidade do humor. Com a progressão, os pacientes enfrentam maiores desafios em tarefas diárias, linguagem, memória, raciocínio e comunicação, resultando em deterioração da qualidade de vida e impacto nos cuidadores. A epidemiologia da DA indica maior prevalência em idosos, mas também pode acometer jovens. Fatores de risco incluem: idade avançada, histórico familiar, alelo ε4 da APOE, baixa escolaridade, sedentarismo, tabagismo, obesidade e hipertensão. O envelhecimento populacional é inerente ao aumento dos casos, destacando a importância da pesquisa contínua e desenvolvimento de estratégias preventivas e terapêuticas. Beta-amiloide e proteína tau são cruciais na fisiopatologia da DA. O acúmulo de beta-amiloide forma placas que interferem na comunicação neuronal, enquanto a hiperfosforilação da proteína tau resulta em emaranhados neurofibrilares que comprometem a função celular e levam à morte neuronal. Compreender esses processos é vital para desenvolver terapias eficazes. O diagnóstico de DA envolve avaliação clínica detalhada, testes cognitivos, exames neurológicos, neuroimagem como RM e PET-CT e análise do líquido cefalorraquidiano para biomarcadores. Testes genéticos podem avaliar o risco de desenvolvimento da patologia. O tratamento da DA inclui inibidores de colinesterase e antagonistas do NMDA para melhorar a função cognitiva e retardar a progressão dos sintomas. A terapia ocupacional, estimulação cognitiva, mudança de estilo de vida com atividade física e dieta adequada, são recomendadas. Esta análise revisa estudos recentes sobre a conjuntura da doença de Alzheimer, focando em apresentações clínicas, diagnósticos e tratamentos. Após revisão de 420 artigos na PubMed e LILACS, foram selecionados 20 estudos que abordam subtipos da doença, biomarcadores, neuroimagem e estratégias terapêuticas.