Izabela Regina França Ribeiro, Paulo Roberto de Oliveira Santos, Artur Carvalho Diamante, Lívia Aquino Daher, Luiza Higino Cruz
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Abstract
Introdução: O elevado número de infecções por COVID 19 em um curto período ocasionou uma crise sanitária no sistema de saúde brasileiro e trouxe impactos significativos em diversos setores da economia. Com isso, uma das alternativas para tentar atenuar os efeitos da pandemia foi o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19 (PNOVC), estratégia de vacinação do Programa Nacional de Imunizações contra a COVID-19, com definição de público alvo. A divisão dos grupos prioritários, por sua vez, foi pautada no risco de desenvolvimento de um quadro mais grave da doença (Kemp,2020). Há a possibilidade de desenvolvimento de efeitos reacionais após a aplicação dos imunizantes, portanto uma compreensão melhor acerca de quais são essas complicações, em quais grupos de indivíduos elas se concentram, sua frequência e intensidade, bem como outras informações, como o tipo da vacina, se fazem necessárias, representando um potencial de obtenção de dados extremamente relevantes. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o grau dos efeitos colaterais das vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Metodologia: Foi realizado um estudo quantitativo, inserido nas ciências da saúde, a respeito das reações adversas provocadas pelas vacinas contra a COVID-19 disponíveis no Brasil. Foram considerados eventos adversos provenientes da vacina aqueles que se manifestarem até 72 horas após a aplicação (Brasil,2014). Como instrumento de coleta, foi utilizado um formulário, distribuído de maneira aleatória, a fim de selecionar as pessoas que se enquadram nos critérios de inclusão. Resultados e conclusões: A partir da observação dos dados coletados, foi notado que há uma redução do aparecimento de efeitos colaterais na população mais idosa, em mulheres e em pessoas com comorbidades em relação aos jovens, homens e pessoas com comorbidades, respectivamente (APS,2018). Aparentemente, há uma relação entre essa população com um déficit no sistema imune (Kemp,2020), mas para qualquer afirmação, novos e maiores estudos são necessários. Além disso, não ficou claro se a grande quantidade de participantes que tomaram a CoronaVac assintomáticos no pós-aplicação está relacionado com a idade mais avançada da população que tomou esta vacina ou com a vacina em si, já que que a idade mais avançada apareceu, neste estudo, com menos efeitos adversos em relação à aplicação das vacinas.