Arthur Henrique Andrade Pereira de Lima, Davi Brarymi Dias, Davi Miguel Pinto de Barros, Demetrius Felipe Santiago, Gabriel Brarymi Dias, Gabriel Gomes Wanderley, Rodrigo Danzi D'Amorim Barretto, Mylena Etelvina de Macedo Alves, Hugo Rafael De Souza e Silva
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Abstract
Introdução. A síndrome de Burnout é prevalente em estudantes de medicina devido à pressão acadêmica. No Brasil, preocupa pela alta prevalência e seus efeitos na saúde mental. Essa questão demanda discussão e análise para abordar seus impactos na população brasileira. Objetivo. Investigar a prevalência da Síndrome de Burnout entre estudantes de medicina no Brasil, analisando diversos estudos recentes. Compreender os fatores associados ao surgimento da SB nessa população. Método. Utilizando a estratégia PCC (População, Conceito e Contexto), realizamos uma revisão de escopo seguindo as diretrizes PRISMA-ScR. Incluímos artigos que abordavam a prevalência de Burnout em estudantes de medicina no Brasil nos últimos 10 anos. A estratégia de busca foi aplicada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Web of Science e Embase, resultando em 8 artigos elegíveis. Resultado. Os estudos selecionados revelaram uma prevalência de Burnout variando de 9,5% a 57,5%, com diferentes fatores associados, como ano do curso, falta de suporte social, pensamentos suicidas e falta de tempo para atividades de lazer. Os resultados apontaram para uma alta prevalência da síndrome, especialmente nos anos clínicos do curso. Na discussão, os autores sugeriram a necessidade de intervenções para promover o bem-estar dos estudantes, enfatizando a importância do suporte socioemocional. Conclusão. A síndrome de Burnout representa um desafio significativo para a saúde mental dos estudantes de medicina brasileiros, exigindo medidas preventivas e estratégias para garantir um ambiente acadêmico saudável e produtivo.