Elaine Cristina Costa Lopes, José Roberto Andrade Nascimento Júnior, Daniel Vicentini de Oliveira
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Abstract
O objetivo deste estudo foi analisar se os fatores sociodemográficos e de saúde do cuidador e do idoso estão associados com o nível de dependência do idoso com deficiência intelectual. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo, analítico, observacional e transversal realizado com 605 cuidadores de idosos com deficiência intelectual, pertencentes a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do Estado do Paraná, Brasil. Utilizamos um questionário sociodemográfico e de saúde para caracterização dos idosos e de seus cuidadores. O nível de dependência do idoso foi avaliado por meio da Medida de Independência Funcional (MIF). A análise dos dados foi realizada pelo teste de Qui-quadrado de Pearson (p<0,05). Verificamos diferença significativa entre os grupos no sexo do cuidador (p = 0,035) e na percepção de saúde do cuidador (p = 0,001). Percebemos alta frequência de idosos com dependência modificada de até 50% das tarefas que eram atendidos por cuidadores do sexo feminino (87,1%). Notamos alta frequência de idosos com dependência modificada de até 50% das tarefas que utilizavam mais medicações contínuas (p = 0,001) e com classificação mais grave no CID (p = 0,001). Pode-se concluir que, na percepção dos cuidadores(as), o nível de dependência do idoso está diretamente associado com a utilização de medicamentos e classificação grave no CID. Destaca-se também que o maior grau de independência dos idosos se associou com a melhor percepção da saúde dos cuidadores.