Júlia Wanderer, Lucas Lago Bergamaschi, T. Müller, Daiane Heidrich, Claudete Rempel, M. Maciel
{"title":"Avaliação antimicrobiana do óleo de coco virgem frente a microrganismos patógenos de pele e a causadores de infecção urinária","authors":"Júlia Wanderer, Lucas Lago Bergamaschi, T. Müller, Daiane Heidrich, Claudete Rempel, M. Maciel","doi":"10.12957/sustinere.2024.73109","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os antimicrobianos são fármacos que ao serem amplamente utilizados, ou utilizados de maneira incorreta, podem conferir características ao microrganismo, tornando-o resistente ao tratamento. Alguns microrganismos estão se tornando cada vez mais resistentes aos antimicrobianos convencionais. Por isso, o OCV surge como uma alternativa natural, economicamente viável, abundante e que possui baixo potencial para criar resistência microbiana, auxiliando na inibição destes patógenos comuns. Porém, ainda existem poucos estudos que demonstram sua atividade antimicrobiana para que se defina a sua eficácia. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a atividade antimicrobiana do OCV frente a microrganismos patógenos de pele e a causadores de infecção urinária, abrangendo fungos e bactérias Gram-positivas e negativas. Para tanto, foi utilizado o método de microdiluição seriada em caldo em placas de 96 poços com diferentes concentrações do produto aplicadas frente a Candida albicans, Trichophyton rubrum, Staphylococcus aureus, Cutibacterium acnes, Escherichia coli e Proteus mirabilis. Foi possível concluir que S. aureus foi o microrganismo que mais foi inibido dentre os microrganismos testados, sendo 0,25 mM de AL no OCV a concentração inibitória de 30% de seu crescimento e C. albicans foi o microrganismo que menos foi inibido pelo OCV. O restante dos microrganismos não apresentou graus de inibição satisfatórios.","PeriodicalId":230942,"journal":{"name":"Revista Sustinere","volume":"60 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Sustinere","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/sustinere.2024.73109","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Os antimicrobianos são fármacos que ao serem amplamente utilizados, ou utilizados de maneira incorreta, podem conferir características ao microrganismo, tornando-o resistente ao tratamento. Alguns microrganismos estão se tornando cada vez mais resistentes aos antimicrobianos convencionais. Por isso, o OCV surge como uma alternativa natural, economicamente viável, abundante e que possui baixo potencial para criar resistência microbiana, auxiliando na inibição destes patógenos comuns. Porém, ainda existem poucos estudos que demonstram sua atividade antimicrobiana para que se defina a sua eficácia. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a atividade antimicrobiana do OCV frente a microrganismos patógenos de pele e a causadores de infecção urinária, abrangendo fungos e bactérias Gram-positivas e negativas. Para tanto, foi utilizado o método de microdiluição seriada em caldo em placas de 96 poços com diferentes concentrações do produto aplicadas frente a Candida albicans, Trichophyton rubrum, Staphylococcus aureus, Cutibacterium acnes, Escherichia coli e Proteus mirabilis. Foi possível concluir que S. aureus foi o microrganismo que mais foi inibido dentre os microrganismos testados, sendo 0,25 mM de AL no OCV a concentração inibitória de 30% de seu crescimento e C. albicans foi o microrganismo que menos foi inibido pelo OCV. O restante dos microrganismos não apresentou graus de inibição satisfatórios.