Maria Eduarda Almeida Paiva, Callina Haniel de Aguiar Barroso, Heloísa dos Anjos Oliveira, Isabela Soares Brandão, Karina Azevedo de Carvalho Monteiro, Lara Emanuelle Santos Roque, Juliana Leles Costa, Leandro Dobrachinski
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Abstract
Objetivo: Descrever o uso da gestrinona como recurso terapêutico no manejo clínico da endometriose. Métodos: Trata-se de uma revisão do tipo integrativa, cuja busca de dados foi realizada na Scientific Electronic Library Online (Scielo), National Library of Medicine (PubMed), and Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) databases, with a time frame between 1989 and 2022. Resultados: Dos 365 artigos encontrados, 15 foram selecionados a análise final. A gestrinona age no sistema endócrino, inibindo a produção de estrogênio e progesterona pelo ovário e, portanto, suprimindo o crescimento e a proliferação do tecido endometrial fora do útero. Além disso, a gestrinona tem efeitos anti-inflamatórios e imunomodulatórios, o que pode ajudar a reduzir a inflamação associada à endometriose. Embora a gestrinona seja eficaz no alívio dos sintomas da endometriose, ela também pode causar efeitos colaterais, como acne, aumento de peso, alterações no humor e na libido. Além disso, a gestrinona pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. Considerações Finais: Pode-se considerar que a gestrinona é uma opção farmacológica eficaz para o tratamento da endometriose por atenuar a dor pélvica, principal sintoma da patologia.