Tainan Gomes Ferreira, Melina Pereira Lima Santiago, E. Lusvarghi, Vinícius Bacelar Ferreira, Ana Luiza Mauro Miñarro, Victor Andrade Lima Ferreira, Murilo Marques Simão, L. F. Azevedo, Felipe Salvagni Pereira, Caroline Dourado Pinheiro, Raysson dos Santos Brandão, José Eduardo Menescal Saraiva, Mikael Veras Vieira
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Abstract
Introdução: A derivação ventriculoperitoneal (DVP) é o método mais utilizado para o tratamento de hidrocefalia, entretanto, pode implicar em uma série de consequências, sendo a infecção a mais comum e menos desejada, estando associada a uma taxa significativa de morbimortalidade. Na literatura discute-se os possíveis fatores envolvidos na infecção da DVP. Objetivos: Avaliar os fatores envolvidos na infecção de DVP e a existência de fatores de risco associados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “INFECTION AND VENTRICULOPERITONEAL SHUNT’’ para artigos publicados entre 2019 e 2024. Resultados: A DVP é um procedimento cirúrgico muito utilizado frente a anomalias congênitas (40,5%), hidrocefalia obstrutiva (20%) e outra manifestações como AVC, tumores e meningites. Contudo, o procedimento pode culminar em diferentes complicações como infecção e mau funcionamento do shunt. Estudos retrospectivos mostram que a variação da prevalência da infecção pós DVP pode variar de 1 até 20%, a grande variação leva inúmeros pesquisadores a buscarem entender se a equipe e o ambiente cirúrgico podem estar envolvidos. Medidas protocolares empregadas a fim de diminuir as taxas de infecção são extremamente significativas, modificando as taxas de forma positiva após suas implantações 8,8-5,6% e 3,5-1,9%. Conclusão: A DVP é o procedimento mais comum da neurocirurgia pediátrica, tendo a infecção como sua complicação mais comum, a febre é o sinal clínico mais encontrado, seguido de vômitos e alterações inflamatórias. Medidas como limitar o tempo operatório e limitar o pessoal da sala de cirurgia demonstraram ser eficazes na prevenção contra infecção.