INCIDENCE OF SYPHILIS IN PREGNANT WOMEN BETWEEN 2019 AND 2023 IN BRAZIL - A CROSS-CROSS STUDYDE LOS EFECTOS SUBJETIVOS DEL PROCESO DE EJECUCIÓN DE DEUDA
Naysa Gabrielly Alves de Andrade, Bianca Carvalho Giugni, Denise dos Anjos Neves, Isla Kelly Alves de Andrade, Larissa Maria Vianna Ignachitti, Marcone Gonçalves Silva, Thais Loureiro Carlos
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Abstract
Introdução: A sífilis, uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, representa um grave problema de saúde pública devido às suas potenciais complicações se não tratada precocemente. Transmitida principalmente por via sexual e vertical, pode afetar o feto durante a gestação, levando a consequências adversas tanto para a mãe quanto para o bebê. Apesar dos avanços nos métodos de diagnóstico e tratamento, a sífilis congênita continua sendo um desafio global, com uma incidência significativa em todo o mundo. Metodologia: O estudo adotou uma abordagem transversal e retrospectiva para investigar a incidência de sífilis em gestantes no Brasil no período de 2019 a 2023. Os dados foram coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informações de Agravo de Notificações (SINAN). Foram analisadas variáveis como região de notificação, ano de diagnóstico, escolaridade, faixa etária e classificação clínica. A análise dos dados foi realizada por meio de gráficos e descrições discursivas. Resultados: Durante o período estudado, o Brasil registrou um total de 324.683 casos de sífilis em gestantes, com uma distribuição geográfica desigual. A Região Sudeste foi a mais afetada, seguida pelas Regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. Houve um aumento progressivo no número de casos ao longo dos anos, com o ano de 2022 apresentando a maior incidência. A análise da relação entre escolaridade e prevalência de sífilis revelou disparidades significativas, com maior incidência entre mulheres com menor nível educacional. A faixa etária de 20 a 39 anos concentrou a maioria dos casos, destacando a vulnerabilidade dessa população. Conclusão: Os resultados deste estudo destacam a gravidade da sífilis em gestantes no Brasil e a necessidade urgente de intervenções para prevenção e controle da doença. A concentração de casos em determinadas regiões e faixas etárias ressalta a importância de estratégias direcionadas para essas populações. A alta prevalência de sífilis latente e a proporção significativa de casos com classificação clínica ignorada enfatizam a importância de melhorias no diagnóstico e na notificação da doença. Esses achados reforçam a urgência de políticas públicas eficazes para enfrentar esse desafio de saúde pública e proteger a saúde das gestantes e de seus bebês.