Habitus e Contrato: por trás da Desigualdade de Gênero no Ministério das Relações Exteriores

Jéser Abílio de Souza, Ana Gabriela Pombo Celles Cordeiro, Raquel Conceição Santos
{"title":"Habitus e Contrato: por trás da Desigualdade de Gênero no Ministério das Relações Exteriores","authors":"Jéser Abílio de Souza, Ana Gabriela Pombo Celles Cordeiro, Raquel Conceição Santos","doi":"10.5433/2176-6665.2024v29n2e49146","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Quem pode falar pelo Estado? Apesar de o substantivo diplomata ser comum a dois gêneros, não se atribui à diplomacia características consideradas “femininas”, tampouco a própria figura de uma mulher. O presente artigo tem como objetivo contribuir com a discussão no campo da participação das mulheres no funcionalismo público, no âmbito da burocracia de alto escalão, mais especificamente a carreira diplomática. A principal questão diz respeito ao que está por trás das desigualdades estruturais e estruturantes no Ministério das Relações Exteriores(MRE) e no Instituto Rio Branco (Itamaraty), partindo do gênero como lente observamos (i) o histórico do ingresso de mulheres na carreira desde o Brasil republicano; (ii) as práticas que constituem o habitus e o ethos diplomático desde a formação no Itamaraty até a chegada ao MRE; e (iii) o contrato racial‐sexual que circunscreve as práticas de dominação na instituição.","PeriodicalId":127120,"journal":{"name":"Mediações - Revista de Ciências Sociais","volume":" 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Mediações - Revista de Ciências Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n2e49146","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

Abstract

Quem pode falar pelo Estado? Apesar de o substantivo diplomata ser comum a dois gêneros, não se atribui à diplomacia características consideradas “femininas”, tampouco a própria figura de uma mulher. O presente artigo tem como objetivo contribuir com a discussão no campo da participação das mulheres no funcionalismo público, no âmbito da burocracia de alto escalão, mais especificamente a carreira diplomática. A principal questão diz respeito ao que está por trás das desigualdades estruturais e estruturantes no Ministério das Relações Exteriores(MRE) e no Instituto Rio Branco (Itamaraty), partindo do gênero como lente observamos (i) o histórico do ingresso de mulheres na carreira desde o Brasil republicano; (ii) as práticas que constituem o habitus e o ethos diplomático desde a formação no Itamaraty até a chegada ao MRE; e (iii) o contrato racial‐sexual que circunscreve as práticas de dominação na instituição.
习惯与契约:外交部性别不平等的背后
谁能代表国家发言?虽然 "外交官 "这一名词男女通用,但外交并不被认为具有 "女性 "特征,女性形象也不被认为具有 "女性 "特征。本文的目的是在高级官僚机构(更具体地说是外交职业)的背景下,为妇女参与公务员制度领域的讨论做出贡献。主要问题涉及外交部(MRE)和里约布兰科研究所(Itamaraty)的结构和结构性不平等背后的原因。 以性别为视角,我们审视了(i)自巴西共和时期以来妇女进入职业生涯的历史;(ii)从在 Itamaraty 接受培训到进入外交部,构成外交习惯和精神的各种做法;以及(iii)限定该机构统治做法的种族-性别契约。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
求助全文
约1分钟内获得全文 求助全文
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:481959085
Book学术官方微信