Edmir Vicente Lamarca, D. Rodrigues, C. Barbedo, Clovis José Fernandes Oliveira Junior
{"title":"A importância dos saberes etnobotânicos para a construção de agroecossistemas sustentáveis: o exemplo do cambuci (Campomanesia phaea)","authors":"Edmir Vicente Lamarca, D. Rodrigues, C. Barbedo, Clovis José Fernandes Oliveira Junior","doi":"10.55905/rdelosv17.n56-002","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A biodiversidade, a qual é fundamental para a segurança e soberania alimentar e nutricional, está empobrecendo, colocando em risco o meio ambiente, a saúde e os alimentos. Com o avanço da degradação ambiental e a ameaça da emergência climática, são necessárias novas alternativas para os sistemas agroalimentares, as quais levem em consideração os princípios da agroecologia, da conservação on farm e dos policultivos, fomentando a bioeconomia da sociobiodiversidade. Para isso, merece a atenção o uso de espécies nativas do Brasil, como a Campomanesia phaea, o cambucizeiro ou cambuci, visto que os saberes para essas mudanças podem ser encontrados nos povos e comunidades tradicionais. Assim, analisaram-se aqui, registros etnobotânicos do cambucizeiro, descrevendo sobre a planta, seus usos e benefícios, apresentando-a como uma opção de produção e geração de renda. Tais registros foram obtidos de revisão da bibliografia científica. O cambucizeiro é muito utilizado popularmente para fins alimentares e medicinais. Por ser rico em nutrientes e compostos bioativos têm potenciais para as indústrias alimentícias e farmacêuticas. Devido aos usos e potenciais, pode ser considerada uma ótima opção e inovações para agroecossistemas, gerando novas cadeias produtivas da bioeconomia da sociobiodiversidade.","PeriodicalId":505312,"journal":{"name":"DELOS: DESARROLLO LOCAL SOSTENIBLE","volume":"3 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"DELOS: DESARROLLO LOCAL SOSTENIBLE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55905/rdelosv17.n56-002","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A biodiversidade, a qual é fundamental para a segurança e soberania alimentar e nutricional, está empobrecendo, colocando em risco o meio ambiente, a saúde e os alimentos. Com o avanço da degradação ambiental e a ameaça da emergência climática, são necessárias novas alternativas para os sistemas agroalimentares, as quais levem em consideração os princípios da agroecologia, da conservação on farm e dos policultivos, fomentando a bioeconomia da sociobiodiversidade. Para isso, merece a atenção o uso de espécies nativas do Brasil, como a Campomanesia phaea, o cambucizeiro ou cambuci, visto que os saberes para essas mudanças podem ser encontrados nos povos e comunidades tradicionais. Assim, analisaram-se aqui, registros etnobotânicos do cambucizeiro, descrevendo sobre a planta, seus usos e benefícios, apresentando-a como uma opção de produção e geração de renda. Tais registros foram obtidos de revisão da bibliografia científica. O cambucizeiro é muito utilizado popularmente para fins alimentares e medicinais. Por ser rico em nutrientes e compostos bioativos têm potenciais para as indústrias alimentícias e farmacêuticas. Devido aos usos e potenciais, pode ser considerada uma ótima opção e inovações para agroecossistemas, gerando novas cadeias produtivas da bioeconomia da sociobiodiversidade.