Avaliação dos exames bioquímicos em aves não domésticas de Joinville, Santa Catarina, com análise de suas alterações, no período de março de 2015 até março de 2019
João Florêncio, Heloisa Padoan, Larissa Kathlyn Paganini, Helena Cristina Delgado Brito, N. R. N. Cruz, P. Pozzatti
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Abstract
Aves vêm se tornando, a cada dia, animais mais requisitados como companhia aos seres humanos. A busca por atendimento clínico especializado e exames complementares a essas espécies tornou-se mais usual, entretanto, análises laboratoriais nesses animais ainda são rudimentares e pouco exploradas quando comparadas com cães e gatos. Dessa forma, no presente trabalho, objetivou-se mensurar as alterações mais frequentes de exames bioquímicos em aves não domésticas, relacionando com suas possíveis causas, além de demonstrar um panorama das espécies avaliadas. Assim, foram selecionados 110 exames bioquímicos realizados em Joinville – SC entre março de 2015 e março de 2019. Os exames foram separados por espécie e após, em uma segunda divisão, foram subdivididos por analito, com avaliação de valores acima e abaixo dos intervalos de referência. As ordens Psittaciforme e Passeriforme foram as mais prevalentes, tendo como maiores representantes, respectivamente, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e o trinca-ferro (Saltator similis). Ácido úrico foi o analito mais presente, enquanto aspartato aminotransferase o menos. Colesterol foi o analito que demonstrou maior frequência de valores abaixo do intervalo de referência. Em contrapartida, creatina quinase e lactato desidrogenase tiveram mais resultados acima da referência quando comparados com os outros analitos. Colesterol também foi o analito que mais apresentou valores alterados de forma geral. Denota-se a necessidade de maior realização de exames laboratoriais em aves, bem como uma investigação com maior abrangência de analitos.