Matheus Rios do Amaral, Giovana Alcântara de Camargo, Edilamar De Fátima Scuissato
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Abstract
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta todo o sistema nervoso. Apesar de raro, a ELA é a doença mais comum desta classe, afeta principalmente pessoas do sexo masculino entre 55 e 75 anos, sua taxa de mortalidade é alta, é a média não passa de 5 anos de vida. Seu principal sintoma é fraqueza muscular progressiva, levando à paralisia total. A doença não possui cura, entretanto existem tratamentos para reduzir os sintomas, e é crucial um acompanhamento multidisciplinar. O tratamento inclui medicamentos e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. A ELA tem maior incidência em indivíduos entre 55 a 75 anos e a expectativa de vida após o diagnóstico varia de 3 a 15 anos, dependendo da condição clínica. Além dos sintomas diretos, a ELA pode causar manifestações clínicas secundárias como, por exemplo, a sialorreia, que definida como excesso de salivação, um sintoma comum e que impacta a qualidade de vida do paciente em âmbito físico e emocional. A toxina botulínica do tipo A, derivada da bactéria Clostridium botulinum, emerge como terapia promissora no controle da sialorreia em pacientes portadores da ELA, pois é um tratamento pouco invasivo, de baixo risco e seus efeitos colaterais são praticamente nulos. Dessa forma, vem se mostrando muito eficaz devido às inibições da liberação da acetilcolina (Acetil-CoA) nos terminais nervosos, quando administradas em doses e no local adequado.