Sofia Beatriz Andrade Manfio, Isabelly Della Justina Florentino Silva, Juliana Maria De Moura Moraes, Luana Pacheco Espíndola, Manuella Teles Fernandes de Lima, E. Rodrigues
{"title":"ANÁLISE DAS CESARIANAS REALIZADAS ENTRE 2018 e 2022 NO BRASIL À LUZ DA CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON","authors":"Sofia Beatriz Andrade Manfio, Isabelly Della Justina Florentino Silva, Juliana Maria De Moura Moraes, Luana Pacheco Espíndola, Manuella Teles Fernandes de Lima, E. Rodrigues","doi":"10.36557/2674-8169.2024v6n6p12-27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar a taxa de cesarianas no período de 2018 a 2022 no Brasil à luz da Classificação de Robson. Trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, observacional e transversal com dados coletados em agosto de 2023, no Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Os resultados foram organizados em planilhas do software Microsoft Office Excel, comparados quantitativamente e analisados considerando a Classificação de Robson. Nesse período, o grupo 9 da classificação de Robson obteve a maior taxa de cesarianas do Brasil, seguido pelo 6 e 7, e o ano de 2022 alcançou a maior taxa de procedimentos. As regiões com menor taxa de cesarianas foram: Norte (48,85%) e Nordeste (53,21%), prevalecendo o grupo 3 com os menores valores em ambas. Já o Centro-Oeste obteve o maior resultado (63,40%), seguido pelas regiões Sul (62,01%) e Sudeste (58,75%). É imprescindível direcionar novas políticas públicas de saúde a partir do entendimento das características obstétricas regionais, identificadas pela Classificação de Robson, de modo a incentivar o parto vaginal e reduzir os riscos relacionados aos procedimentos sem indicação clínica. ","PeriodicalId":311025,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences","volume":"132 34","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p12-27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar a taxa de cesarianas no período de 2018 a 2022 no Brasil à luz da Classificação de Robson. Trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, observacional e transversal com dados coletados em agosto de 2023, no Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Os resultados foram organizados em planilhas do software Microsoft Office Excel, comparados quantitativamente e analisados considerando a Classificação de Robson. Nesse período, o grupo 9 da classificação de Robson obteve a maior taxa de cesarianas do Brasil, seguido pelo 6 e 7, e o ano de 2022 alcançou a maior taxa de procedimentos. As regiões com menor taxa de cesarianas foram: Norte (48,85%) e Nordeste (53,21%), prevalecendo o grupo 3 com os menores valores em ambas. Já o Centro-Oeste obteve o maior resultado (63,40%), seguido pelas regiões Sul (62,01%) e Sudeste (58,75%). É imprescindível direcionar novas políticas públicas de saúde a partir do entendimento das características obstétricas regionais, identificadas pela Classificação de Robson, de modo a incentivar o parto vaginal e reduzir os riscos relacionados aos procedimentos sem indicação clínica.