Maria Vitoria Cordeiro Vieira, Isabella Felisberto Cândido, Gabriel Da Silva Nascimento, Larissa Helena Sacheto Abdo, Mariana Lima de Moura, Lucas Aur Pazetto, Mariana De Vasconcellos Nascimento, Pedro Henrique Soares Silva
{"title":"ANÁLISE DA IDADE MAIS INDICADA PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIA EM CRIANÇAS NASCIDAS COM GENITÁLIA AMBÍGUA","authors":"Maria Vitoria Cordeiro Vieira, Isabella Felisberto Cândido, Gabriel Da Silva Nascimento, Larissa Helena Sacheto Abdo, Mariana Lima de Moura, Lucas Aur Pazetto, Mariana De Vasconcellos Nascimento, Pedro Henrique Soares Silva","doi":"10.36557/2674-8169.2024v6n6p02-11","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo realizar uma varredura da literatura médica vigente sobre a realização da cirurgia de intersexo em crianças que nascem com genitália ambígua (GA) buscando caminhos que possam minimizar danos psicológicos e sociais. Em meados de 1920, tentativas de \"correção\" cirúrgica em pessoas intersexuais muitas vezes se baseavam apenas em exames genitais externos, ignorando as complexidades genéticas e endócrinas do indivíduo, o que resultava em intervenções inadequadas. Era pressuposto que crianças entre quatro e sete anos submetidas a cirurgia genital precoce experimentariam menor trauma emocional, uma vez que esse período coincide com a amnésia infantil. No entanto, a realização da gonadectomia pode comprometer o crescimento da criança e resultar em infertilidade. Neste estudo, foram empregadas as bases de pesquisa Pubmed e Scielo. Conclui-se que, até o momento, não existe um consenso unânime sobre o momento ideal para realizar cirurgias em pacientes com genitália ambígua.","PeriodicalId":311025,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences","volume":"16 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p02-11","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo tem por objetivo realizar uma varredura da literatura médica vigente sobre a realização da cirurgia de intersexo em crianças que nascem com genitália ambígua (GA) buscando caminhos que possam minimizar danos psicológicos e sociais. Em meados de 1920, tentativas de "correção" cirúrgica em pessoas intersexuais muitas vezes se baseavam apenas em exames genitais externos, ignorando as complexidades genéticas e endócrinas do indivíduo, o que resultava em intervenções inadequadas. Era pressuposto que crianças entre quatro e sete anos submetidas a cirurgia genital precoce experimentariam menor trauma emocional, uma vez que esse período coincide com a amnésia infantil. No entanto, a realização da gonadectomia pode comprometer o crescimento da criança e resultar em infertilidade. Neste estudo, foram empregadas as bases de pesquisa Pubmed e Scielo. Conclui-se que, até o momento, não existe um consenso unânime sobre o momento ideal para realizar cirurgias em pacientes com genitália ambígua.