Gesley Ferreira Jerônimo, Tatiana Silva de Almeida, Aline Ferreira de Araújo Jerônimo, Amanda Karla Oliveira de Farias, Gabriela Teixeira Xavier, Cínthia Andrade de Espíndola, Allana Renally Cavalcante Santos de Moraes, Sarah Fernandes Assis Gadelha Botêlho, Heitor Leonel de Paiva Lima, Eclésio Cavalcante Santos, Áurea Olívia Rodrigues Lopes Silva, Cristine Diniz Coutinho Cruz, Joycyelly Lourenço Garcia da Silva, Júlia Pedrosa de Farias Lima, Edenilson Cavalcante Santos
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Abstract
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o distúrbio do neurodesenvolvimento mais diagnosticado e tratado com uso de medicações no mundo. Estima-se que cerca de metade da população portadora do transtorno irá preencher critérios para o Transtorno do Uso de Substâncias em algum momento da vida. A cannabis é uma planta que conta com mais de 100 extratos e que apresenta evidências robustas de eficácia no tratamento de algumas doenças e é também a substância ilícita mais consumida por portadores de TDAH no mundo. A presente revisão buscou aferir, através da estratégia PICOS, como o uso da cannabis pode interferir na apresentação clínica do TDAH e se os portadores do transtorno podem obter benefícios terapêuticos do seu uso. Publicações dos últimos cinco anos foram coletadas nas bases de dados escolhidas, com posterior análise das informações e confronto entre autores. Foi observado que o uso da cannabis no contexto do Transtorno do Uso de Substância (TUS) foi associado à piores pontuações nas escalas clínicas do TDAH, porém seu uso de forma prescrita foi associado com melhora do quadro clínico. Ainda, não foram encontrados esquemas posológicos validados para o uso medicamentoso da cannabis e seus compostos, revelando a necessidade de maior produção científica com bom valor metodológico.