Ariany Dalmolin Pizzetti, Hugo de Amorim Faria, Eliane Mazzuco dos Santos
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Abstract
Objetivo: Caracterizar clinicamente e epidemiologicamente as pacientes com neoplasias malignas de colo do útero atendidas em um hospital de uma cidade do Sul de Santa Catarina no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022. Métodos: Estudo epidemiológico transversal com uso de dados secundários, realizado através da análise de 490 prontuários. Resultados: Foi encontrado prevalência de 70,73 % mulheres com idade ≥40 anos, casadas ou em união estável e com nível de escolaridade, ensino fundamental. O fator de risco de história familiar de neoplasia maligna estava presente em 60,36 %. O sintoma mais encontrado foi metrorragia, além de uma parcela significativa de mulheres assintomáticas. O tipo histológico mais prevalente foi o carcinoma escamoso, resultando em 65,85% dos casos. O tratamento realizado foi a cirurgia isolada seguido de quimioterapia, radioterapia e braquiterapia em associação e o desfecho mais encontrado foi a vigilância oncológica. Conclusões: Visto que o câncer de colo uterino é um câncer que afeta mulheres jovens, com baixa escolaridade e que pode ser prevenido e detectado precocemente é necessário o entendimento sobre esta neoplasia. Dentre os fatores de risco a história familiar se mostrou um dos mais importantes, assim a investigação é primordial. As prevenções primárias e secundárias são de suma importância visto que muitas são assintomáticas. Além disso, por meio do estadiamento clínico consegue-se identificar possíveis prognósticos, melhores tratamentos e risco de metástases.