Ana Rosa Tavares da Paixão, Andre Luis Albertoni, Gustavo André Tabalipa, Thállita Gabriela Freitas Ferreira, Luana Antunes Bezerra de Macedo, Anna Maria Beatriz Correia Santos, Aparecida Silva Almeida, Maria Fernanda de Sá Camarço, Yasmim Dória Cardoso Góis, J. F. Batista
{"title":"Incidência da dengue no estado de Sergipe: tendência e espacialização, 2012-2021","authors":"Ana Rosa Tavares da Paixão, Andre Luis Albertoni, Gustavo André Tabalipa, Thállita Gabriela Freitas Ferreira, Luana Antunes Bezerra de Macedo, Anna Maria Beatriz Correia Santos, Aparecida Silva Almeida, Maria Fernanda de Sá Camarço, Yasmim Dória Cardoso Góis, J. F. Batista","doi":"10.55892/jrg.v7i14.1146","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar a correlação espacial e a tendência temporal da taxa de incidência de dengue no estado de Sergipe, Nordeste, Brasil no período de 2012 a 2021. Metodologia: Estudo ecológico de série temporal sobre dengue no estado de Sergipe no período de 2012 a 2021. Os casos foram utilizados para calcular as Taxas de Incidência (TI) e Taxa Padronizada de Incidência (TPI) de dengue. A primeira foi utilizada para a geração dos mapas (Mapa de LISA/Índice Global e Local de Moran – IGM e ILM) e a segunda, para estimativa de tendência temporal realizada por meio de Regressão por JoinPoint. Resultados: Ao longo dos 10 anos analisados neste estudo foram notificados 30.099 casos de dengue no estado de Sergipe. A média da TPI em Sergipe foi de 134,38 casos para cada 100 mil habitantes (DP=129,84). A tendência temporal da TPI de dengue em Sergipe foi estacionária Variação Percentual Anual (VPA)=-12,2 (geral) -13,4 (feminino) e -10,5% (masculino) p>0,05. A análise de autocorrelação espacial por intermédio do Índice Global de Moran, das TI de dengue com os índices de GINI, não apresentou associação estatisticamente significativa em nenhum dos grupos analisados: masculino (I=-0,035, p=0,25), feminino (I=-0,004, p=0,47) e geral (I=-0,017, p=0,38). Conclusão: Este estudo apresentou índices consideráveis de casos de dengue no estado de Sergipe ao longo dos 10 anos. A tendência temporal da TPI de dengue foi estacionária em todos os grupos. A análise espacial não apresentou correlação significativa pelo estimador global (IGM), entretanto, identificou correlação espacial das TI de dengue com o índice de GINI de alguns municípios do estado.","PeriodicalId":108768,"journal":{"name":"Revista JRG de Estudos Acadêmicos","volume":"17 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista JRG de Estudos Acadêmicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1146","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Analisar a correlação espacial e a tendência temporal da taxa de incidência de dengue no estado de Sergipe, Nordeste, Brasil no período de 2012 a 2021. Metodologia: Estudo ecológico de série temporal sobre dengue no estado de Sergipe no período de 2012 a 2021. Os casos foram utilizados para calcular as Taxas de Incidência (TI) e Taxa Padronizada de Incidência (TPI) de dengue. A primeira foi utilizada para a geração dos mapas (Mapa de LISA/Índice Global e Local de Moran – IGM e ILM) e a segunda, para estimativa de tendência temporal realizada por meio de Regressão por JoinPoint. Resultados: Ao longo dos 10 anos analisados neste estudo foram notificados 30.099 casos de dengue no estado de Sergipe. A média da TPI em Sergipe foi de 134,38 casos para cada 100 mil habitantes (DP=129,84). A tendência temporal da TPI de dengue em Sergipe foi estacionária Variação Percentual Anual (VPA)=-12,2 (geral) -13,4 (feminino) e -10,5% (masculino) p>0,05. A análise de autocorrelação espacial por intermédio do Índice Global de Moran, das TI de dengue com os índices de GINI, não apresentou associação estatisticamente significativa em nenhum dos grupos analisados: masculino (I=-0,035, p=0,25), feminino (I=-0,004, p=0,47) e geral (I=-0,017, p=0,38). Conclusão: Este estudo apresentou índices consideráveis de casos de dengue no estado de Sergipe ao longo dos 10 anos. A tendência temporal da TPI de dengue foi estacionária em todos os grupos. A análise espacial não apresentou correlação significativa pelo estimador global (IGM), entretanto, identificou correlação espacial das TI de dengue com o índice de GINI de alguns municípios do estado.