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Abstract
O objetivo foi comparar os resultados do Previne Brasil, em relação ao indicador da saúde bucal que avalia a proporção de gestantes com atendimento odontológico durante o pré-natal. Foram consideradas equipes de saúde da família (eSF) e equipes de atenção primária (eAP) homologadas, para avaliar mudanças após a portaria ministerial, entre 2019 e 2021. O estudo é descritivo, de análise documental e os dados foram coletados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica(SISAB) e de documentos do Ministério da Saúde (MS). Foram incluídos 40 municípios do Estado de São Paulo, avaliados por quadrimestres (Q). Verificada a distribuição dos dados, houve diferenças entre o ano 2019 e 2021 (p<0.05) e 2020 e 2021(p<0.05). O ano de 2020 apresentou um crescimento de 2,5 % em comparação ao ano de 2019 e no ano de 2022 um crescimento de 12%. O processo de implementação não ocorreu de forma regionalizada e pospôs as realidades dos territórios e as necessidades das equipes de saúde. A descontinuidade do cuidado pode estar associada à pandemia do Covid-19 e a lógica de setorialização das ações em saúde limitando o aprimoramento dos serviços de saúde.