Rossi Henrique Soares Chaves, Deise Luiza da Silva Ferraz, Janaynna de Moura Ferraz
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Abstract
O objetivo deste artigo é analisar o setor de seguros brasileiro no século XXI concomitante ao avanço do capital-imperialismo no Brasil. Para isso, partiu-se do conceito de capital-imperialismo que faz referência ao processo recente de expansão do capitalismo pós-1980. À luz do materialismo histórico-dialético foram analisados relatórios acerca dos Bancos e Empresas de Seguros para caracterizar a centralização no setor segurador com as demais atividades financeiras. Em seguida, foram analisados os principais segmentos da área e seu principal produto: a) saúde suplementar (planos de saúde privados); b) cobertura de pessoas (previdência privada) e ramos elementares (seguro de automóveis). Dentre as considerações finais ressalta-se o quanto as interconexões entre empresas de seguro, Estado e bancos convergem para o processo de acumulação e de expropriação de direitos sociais, assim como para o processo de centralização de capital nos maiores conglomerados globais que operam de forma imbricada no setor de seguros e no setor bancário e financeiro.