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Abstract
Parte inicial do trabalho de doutorado do autor, este artigo apresenta observações acerca da produção da temática adolescência e ato infracional no Brasil, tendo em conta influências internacionais e controvérsias nacionais. Os resultados expressam a constituição desse fenômeno com práticas normalizantes, hierarquizantes e segregatórias, a partir da modernidade eurocêntrica expandida para o Brasil em dinâmicas de colonialidade e globalização. Considera-se a importância de promover práticas sociocientíficas que acolham saberes locais sobre o ser-devir da juventude, de modo não hierarquizado e transcendendo o lugar das especialidades que tentam congelar a existência de jovens segundo padrões e conceitos pretensamente universais. Para transformações sociais, é essencial popularizar os saberes críticos produzidos, sem polarizações, com discussões abertas, horizontais e ampliadas aos diversos públicos.