Braz Lira Cedro Neto, Carlos Aley Santos de Melo, Gabriela Lima Ramos, Djalma Figueiredo Neto, Carla Vitoria Damasceno Rodrigues Cedro, Rodolfo Moreira Monteiro
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Abstract
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a anemia é definida como um nível de hemoglobina abaixo de 11g/dl. Durante a gestação, a anemia materna é uma das deficiências nutricionais mais frequentes em todo o mundo, sendo mais prevalente em países em desenvolvimento podendo chegar até 50% dos casos. Esse alto índice de anemias em gestantes está relacionado a vários fatores, entre eles estão os fenômenos fisiológicos comuns na gravidez, como o processo de hemodiluição e o aumento da demanda fisiológica do mineral ferro e de vitaminas B9 e B12. Outro fator são as dietas com baixa quantidade de ferro e vitaminas do complexo B, muito necessárias às mulheres grávidas. Todo esse processo favorece o aparecimento dos dois tipos mais prevalentes de anemia nas gestantes, a anemia ferropriva e a anemia megaloblástica, causadas pela deficiência de ferro e vitaminas B9 e B12 respectivamente. As possíveis complicações da anemia para o binômio materno- infantil, principalmente em anemias mais severas, são preocupantes, podendo levar ao óbito da mãe e filho. Considerando a alta prevalência da anemia e seus impactos, é necessário a correta instrução para as gestantes, a prevenção e o tratamento através da suplementação desses nutrientes.