{"title":"SOBRE GEOGRAFIAS, FEMINISMOS, MASCULINIDADES, HOMOEROTISMO E ALGUNS ELOGIOS RACISTAS","authors":"Victor Dantas Siqueira Pequeno","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.50.171.194","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo proponho uma discussão teórico-conceitual que articula Geografia, teorias feministas, teorias queer e experiências pessoais. Trata-se, pois, de um estudo qualitativo-exploratório fundamentado na revisão narrativa e na autonarrativa. A pergunta-guia consistiu em: Como e de que forma o meu corpo, masculinidade e a minha negritude são interpretadas, significadas e desejadas por homens gays brancos em aplicativos de relacionamentos?Uma questão de ordem pessoal que ao mesmo tempo se apresenta como um sintoma e/ou patologia social da nossa cultura corpocêntrica, racista e misógina. Meu interesse em analisar e problematizar esta pela lente das Geografias feministas e das teorias queer foi o de exprimir os conteúdos espaciais e temporais que atuam quando do agenciamento de nossa corporeidade e do estabelecimento de nossas relações sociais e afetivo-sexuais. Defendo que a grafia mais transformativa para com a realidade que nos acontece é aquela que emerge dos nossos sentidos e sentimentos.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"65 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA GEONORTE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.50.171.194","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo proponho uma discussão teórico-conceitual que articula Geografia, teorias feministas, teorias queer e experiências pessoais. Trata-se, pois, de um estudo qualitativo-exploratório fundamentado na revisão narrativa e na autonarrativa. A pergunta-guia consistiu em: Como e de que forma o meu corpo, masculinidade e a minha negritude são interpretadas, significadas e desejadas por homens gays brancos em aplicativos de relacionamentos?Uma questão de ordem pessoal que ao mesmo tempo se apresenta como um sintoma e/ou patologia social da nossa cultura corpocêntrica, racista e misógina. Meu interesse em analisar e problematizar esta pela lente das Geografias feministas e das teorias queer foi o de exprimir os conteúdos espaciais e temporais que atuam quando do agenciamento de nossa corporeidade e do estabelecimento de nossas relações sociais e afetivo-sexuais. Defendo que a grafia mais transformativa para com a realidade que nos acontece é aquela que emerge dos nossos sentidos e sentimentos.