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Abstract
Eventos climáticos extremos, pandemias, crises e incertezas têm sido recorrentes nesse primeiro quartel do século XXI e têm motivado estudos que alertam para a eminência de as mudanças climáticas tornarem-se irreversíveis. Ao mesmo tempo, metas e objetivos estabelecidos na Agenda 2030, voltadas à construção de um mundo mais justo e sustentável, avançam com dificuldade e, algumas vezes, até retrocedem. Este artigo objetiva reconhecer e analisar desafios e possibilidades da educação para sustentabilidade, democrática e inclusiva, a partir da vivência em um projeto de Inserção Social intitulado "Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): abordagens e práticas com a comunidade escolar", implementado em uma Escola Técnica Estadual na cidade de São Paulo. Busca ainda analisar possíveis influências de mídias sociais e contribuições da universidade nesse processo. Apoiado em revisão bibliográfica narrativa, pesquisas de memes sobre o tema na internet e na análise das atividades do referido Projeto constatou-se que a educação pode e deve ser uma importante aliada na criação deste senso crítico coletivo de urgência a respeito da realidade atual, especialmente quando propõe refletir e agir de forma inclusiva, democrática e orientada à sustentabilidade, conforme almejado pelo Projeto de Inserção Social aqui brevemente apresentado. Por sua vez, a indiferença de alguns estudantes sobre determinados temas foi coerente com a abordagem predominantemente encontrada nos memes, a qual sugere certa injustiça na responsabilização de danos ambientais. Assim, considera-se como crucial o papel da universidade na qualificação destas reflexões e ações desenvolvidas no contexto escolar, com respeito à diversidade e pluralidade.