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Abstract
A partir da formulação do teórico da arquitetura Kenneth Frampton, de que o ato de construir é mais ontológico do que representacional, e de que a forma construída é antes uma presença do que uma representação e, também de sua afirmação de que, na terminologia de Martin Heidegger, um dos expoentes da fenomenologia alemã, poderíamos pensar a forma construída mais como coisa do que como signo, coloca-se alguns textos da obra deste filósofo sob escrutínio, buscando encontrar neles a face tectônica do linguístico e a face linguística do tectônico. Ao fundo dessas discussões, faz-se presente a tensão entre o poético e o instrumental, nas obras de arquitetura. Para a apresentação do objeto da discussão e definição de seus contornos foi adotado o método dialógico, ou a maiêutica socrática. Para a condução da dessa discussão, a análise conceitual comparada.