Edivandro Ferreira Machado, Leonaldo de Carvalho Brandão, Miguel Moraes dos Santos, Sarah Gabriella do Nascimento Silva, J. D. S. Gonçalves
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Abstract
Este estudo objetiva levantar reflexões para se (re)pensar as dimensões dos quintais agroflorestais, e isso é feito a partir de um quintal agroflorestal rural em contexto amazônico. Trabalha-se um colaborador, com dados e informações obtidos por meio da observação participante e da lista livre, em 2023 e em 2024. São muitos os estudos sobre quintais agroflorestais, com diferentes análises e abordagens. Mas o que esses trabalhos têm em comum é, quase sempre, a definição de quintal agroflorestal: o espaço adjacente à casa e que apresenta uma diversidade vegetal e, às vezes, animal, embora não exista uma definição universalmente aceita. Mostra-se que um quintal pode assumir feições e desenhos distintos; ele pode ser expandido para outras direções, englobando áreas com diferentes idades, ganhando novas configurações, significados e importâncias. No meio rural, ele pode se estender a perder de vista, pode ser incorporado pelo ambiente local, de tal modo que acaba se confundindo com a própria paisagem. Mostrou-se que um quintal pode ser formado em tempos, espaços e contextos distintos, e essas diferenças podem coexistir, confluindo para o bem-estar humano e ambiental. Conclui-se que nem todo quintal é limitado a um espaço ou barreira física / geográfica. Às vezes são os sentidos, os significados e os usos que as pessoas dão aos quintais que definem seus limites.