T. Baumfeld, Tainne Gomes Lopes, Gustavo Henrique Dornela de Souza, Eduardo Frois Temponi, Lucas do Amaral Santos, Gustavo Araújo Nunes, C. F. Aquino, Túlio Campos
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Abstract
Introdução: A entorse de tornozelo é uma lesão comum na população geral e, principalmente, em atletas. O diagnóstico e tratamento adequados permitem o retorno precoce às atividades habituais, evitando recorrência, instabilidade crônica e artrose pós-traumática. O objetivo deste trabalho é avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica desta lesão por ortopedistas do estado de Minas Gerais. Métodos: Esse trabalho foi conduzido pela Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia-SBOT/MG em 2023. Foi criado um questionário na plataforma Google Forms com perguntas sobre a abordagem não cirúrgica da entorse de tornozelo. Esse questionário foi distribuído por e-mail e WhatsApp aos membros titulares da SBOT de Minas Gerais. Resultados: 116 ortopedistas responderam ao questionário, sendo 27,6% especialistas em pé e tornozelo. A maioria trabalha em Belo Horizonte e realiza entre 10 e 30 atendimentos relacionados à entorse de tornozelo por mês. A maior parte dos profissionais solicita radiografias e prescreve anti-inflamatórios. A maior divergência de respostas ocorreu quanto ao uso de imobilização. O encaminhamento para tratamento fisioterapêutico variou com o grau da lesão. Discussão: Os dados coletados apontam que a abordagem inicial nas entorses de tornozelo é heterogênea, porém a maioria utiliza protocolos de reabilitação convencionais, apesar da abordagem funcional ser preconizada pela literatura científica. Conclusão: Em Minas Gerais, o protocolo convencional de imobilização e reabilitação é utilizado com maior frequência.