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Abstract
As questões educacionais podem ser analisadas sobre três grandes aspectos: 1) o acesso; 2) a adequada gestão e 3) a qualidade dos serviços ofertados. Este trabalho restringiu-se a avaliar, sob a ótica da gestão, quais os ciclos políticos apresentaram a maior eficiência dos gastos na Universidade de Brasília entre os anos de 1995 a 2020. Durante esse período o Brasil foi governando com ideologias partidárias bastante distintas, principalmente no que tange a forma de financiamento na educação de nível superior. O método utilizado para avaliar a eficiência foi a Análise Envoltória de Dados (DEA), uma técnica de programação linear que estima uma fronteira de produção com dados reais gerando uma fronteira não paramétrica. O modelo da DEA foi com retorno variável de escala (VRS) orientado para output, de modo a avaliar o quanto poderia ser produzido a partir dos insumos. Para variáveis de inputs foram utilizadas as despesas liquidadas (gastos), o número de docente e o número de técnicos administrativos, já para os outputs foram considerados: o número de vagas preenchidas e o número de formados. O estudo demostrou que a eficiência plena foi alcançada em dois momentos: o período de 1995-1998 e o período de 2003-2010. É importante notar que as maiores eficiências são alcançadas justamente em governos que possuem divergências importantes com o trato dos gastos na área de educação, entretanto, é possível afirmar que os índices são alcançados atendendo as premissas ideológicas-partidárias.