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Abstract
Situando a arqueologia como espaço político de aprendizagem mútua-plural, torna-se evidente a presença do impasse na notória produção hegemônica que limita seus produtos como ciência. Utilizando a pedagogia radical de bell hooks como base, o objetivo deste artigo é discutir abordagens pedagógicas no ensino arqueológico, enfatizando o papel dessa área do saber e chamando atenção ao local de agente ativo em um tempo e localidade diversa. Analisando estruturas de criação epistemológica, o indivíduo construtivo e as intersecções que abarcam dentro de uma ciência arqueológica, a colonialidade no pensar, ensinar e produzir, se faz presente e com raízes resistentes na modernidade. Refletir isto aponta a interrogação: a arqueologia, de fato, pode ser vista como elemento funcional na desconstrução do pensamento colonial?