Akinwumi Ogundiran, Marcos Leitão de Almeida, Natalia Cordoniz Klussmann
{"title":"Os laços que nos unem: uma história arqueológica do cosmopolitismo africano/yorùbá e suas implicações para a colaboração no Atlântico Sul","authors":"Akinwumi Ogundiran, Marcos Leitão de Almeida, Natalia Cordoniz Klussmann","doi":"10.24885/sab.v37i2.1196","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta transcrição adapta a palestra de abertura ministrada por Akinwumi Ogundiran durante o evento da Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB), explorando a riqueza do cosmopolitismo africano/iorubá por meio da arqueologia, ao mesmo tempo que destaca as ligações históricas e culturais profundas entre a África e o Brasil no âmbito do Atlântico Sul. Através de evidências arqueológicas, linguísticas e etnográficas, Ogundiran demonstra como as sociedades africanas, particularmente a iorubá, estabeleceram sistemas complexos de governança, práticas religiosas e inovações tecnológicas que influenciaram e foram influenciadas pelas dinâmicas transatlânticas. A palestra enfatiza a necessidade de estudos interdisciplinares de longa duração tanto no continente africano quanto na análise da formação de identidades diaspóricas afro-brasileiras resultantes dessas trocas culturais, sublinhando a contribuição significativa do cosmopolitismo africano na criação de identidades culturais nos dois lados do Atlântico. A palestra realça a importância de reconhecer as contribuições africanas para a história global e propõe um fortalecimento na colaboração entre arqueólogos brasileiros e africanos para investigar mais profundamente a arqueologia da África e suas conexões transatlânticas.","PeriodicalId":32380,"journal":{"name":"Revista de Arqueologia","volume":"34 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Arqueologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24885/sab.v37i2.1196","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Esta transcrição adapta a palestra de abertura ministrada por Akinwumi Ogundiran durante o evento da Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB), explorando a riqueza do cosmopolitismo africano/iorubá por meio da arqueologia, ao mesmo tempo que destaca as ligações históricas e culturais profundas entre a África e o Brasil no âmbito do Atlântico Sul. Através de evidências arqueológicas, linguísticas e etnográficas, Ogundiran demonstra como as sociedades africanas, particularmente a iorubá, estabeleceram sistemas complexos de governança, práticas religiosas e inovações tecnológicas que influenciaram e foram influenciadas pelas dinâmicas transatlânticas. A palestra enfatiza a necessidade de estudos interdisciplinares de longa duração tanto no continente africano quanto na análise da formação de identidades diaspóricas afro-brasileiras resultantes dessas trocas culturais, sublinhando a contribuição significativa do cosmopolitismo africano na criação de identidades culturais nos dois lados do Atlântico. A palestra realça a importância de reconhecer as contribuições africanas para a história global e propõe um fortalecimento na colaboração entre arqueólogos brasileiros e africanos para investigar mais profundamente a arqueologia da África e suas conexões transatlânticas.