{"title":"Vozes que ecoam ancestralidade e resistências em coletâneas de autoria feminina negra contemporânea","authors":"Cibele Imaculada da Silva","doi":"10.15448/1984-7289.2024.1.44774","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo pretende construir um diálogo estético, político e cultural entre duas obras da literatura negra de autoria feminina produzida no Brasil, num gênero bastante interessante que é a coletânea, em que se observa uma pulverização de vozes em torno de escritas feitas em escrevivência e encontros ancestrais. Os livros escolhidos são: Coletânea de Literatura Feminina Negra Louva Deusas (2012) e De Zacimbas a Suelys: Coletânea Afro-Tons de Expressões Artísticas de Mulheres Negras no Espírito Santo (2017). Acompanhando as circulações tanto das obras quanto das artistas, fomos percebendo que estas publicações figuraram como possibilidade de apresentar e divulgar novas escritoras, mas também vimos surgir experiências de emancipação subjetiva e econômica, num devir que é artístico e de enfrentamento a uma realidade de opressão e violências, na ressignificação de espaços, produzindo compartilhamentos em vozes múltiplas e contatos de fortalecimento de ancestralidade.","PeriodicalId":206462,"journal":{"name":"Civitas: revista de Ciências Sociais","volume":"8 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Civitas: revista de Ciências Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.44774","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo pretende construir um diálogo estético, político e cultural entre duas obras da literatura negra de autoria feminina produzida no Brasil, num gênero bastante interessante que é a coletânea, em que se observa uma pulverização de vozes em torno de escritas feitas em escrevivência e encontros ancestrais. Os livros escolhidos são: Coletânea de Literatura Feminina Negra Louva Deusas (2012) e De Zacimbas a Suelys: Coletânea Afro-Tons de Expressões Artísticas de Mulheres Negras no Espírito Santo (2017). Acompanhando as circulações tanto das obras quanto das artistas, fomos percebendo que estas publicações figuraram como possibilidade de apresentar e divulgar novas escritoras, mas também vimos surgir experiências de emancipação subjetiva e econômica, num devir que é artístico e de enfrentamento a uma realidade de opressão e violências, na ressignificação de espaços, produzindo compartilhamentos em vozes múltiplas e contatos de fortalecimento de ancestralidade.