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Abstract
A forma como o espaço interfere na percepção é complexa, já que se associa ao indivíduo. Mas se a experiência é múltipla, o sistema que estrutura essa subjetividade na mente humana, contrariamente, tem delimitações mais bem definidas. O estudo busca explorar a interação entre a arquitetura e o funcionamento cerebral através da aplicação da neurociência às edificações – denominada neuroarquitetura –; investigando como o ambiente construído influencia a percepção e o comportamento humano, e como o potencial terapêutico do espaço atua na promoção do bem-estar físico e mental. Para tanto, utiliza-se uma abordagem teórico-exploratória, combinando elementos de pesquisa teórica e exploratória para aprimorar a compreensão do tema. A análise crítica e a síntese das informações existentes na literatura científica disponível foram expostas em duas seções principais: arquitetura e mente, abordando como as emoções, o movimento e a luz interferem na percepção do lugar; e o potencial terapêutico do espaço, tratando como os atributos arquitetônicos afetam a saúde e qualidade de vida humana. Análises conclusivas apontam para formalização da neuroarquitetura como ferramenta eficaz na investigação da relação espaço-mente, possibilitada pelo avanço tecnológico no mapeamento cerebral; e para o reconhecimento do poder terapêutico do espaço, muito além da minimização dos efeitos negativos sobre o indivíduo, também em comprovados benefícios restaurativos da saúde.