Rita de Cássia Alves de Souza, Sérgio Domingues, Carolina Silva Bandeira de Melo, Maria Simone Euclides, Beatriz Monteiro da Cruz, D. Cunha
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Abstract
Este artigo apresenta uma pesquisa realizada com 394 universitários de 19 instituições de ensino superior, 17 do Estado de Minas Gerais e 2 de São Paulo, sendo 9 privadas e 10 públicas, a partir de um formulário com 52 questões objetivas e 6 questões discursivas. Considerando que a autonomia dos estudantes é um fator importante para o aprendizado, especialmente no contexto do ensino remoto, realizou-se uma discussão sobre a autonomia de um ponto de vista relacional e foi apresentado, a partir de algumas questões selecionadas para esta análise, como os participantes estudavam antes do período remoto, se algo havia mudado durante este período e por quê. Os resultados mostram que os estudantes universitários tiveram muitas dificuldades com os estudos durante a pandemia, especialmente pelas distrações presentes ao estudar no contexto familiar, com acesso a vários outros estímulos que competiam por sua atenção, destacando ainda a falta que sentiam do contato interpessoal com professores e colegas. As estratégias de aprendizagem que utilizavam, em sua maioria, foram aprendidas por conta própria e, para eles, o ensino remoto poderia trazer prejuízo em sua formação frente o que tentavam evitar perdas maiores. Por outro lado, também entendiam que esta situação afetava todos os outros universitários, o que os deixava mais confortáveis, além de considerarem que era melhor ter ensino remoto que nenhum ensino, considerando a situação atípica provocada pela pandemia.