Vanessa Rachele Ribeiro Nunes, Jennifer Teodoro Ferreira Gregianini, Hélton Aparecido Garcia Gregianini, Bárbara Souza Fantin, Bárbara Loureiro, R. Satrapa
{"title":"Comparação entre vitrificação e congelamento lento sobre o desenvolvimento pós-descongelamento de embriões bovinos produzidos in vitro","authors":"Vanessa Rachele Ribeiro Nunes, Jennifer Teodoro Ferreira Gregianini, Hélton Aparecido Garcia Gregianini, Bárbara Souza Fantin, Bárbara Loureiro, R. Satrapa","doi":"10.5433/1679-0359.2024v44n2p537","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Avaliou-se o desenvolvimento pós-descongelamento de embriões bovinos produzidos in vitro (PIV) criopreservados pela técnica de vitrificação e de congelamento lento em diferentes dias após a fertilização in vitro (FIV). Foram realizadas 9 réplicas de PIV. Nos dias 7; 7,5 e 8 após a FIV, foram selecionados embriões no estágio de blastocisto expandido de grau de qualidade 1 e 2 (de acordo com o manual IETS). Os embriões (n=472) foram divididos aleatoriamente para serem criopreservados por congelamento lento (n=257) ou vitrificação (n=215). Organizou-se os embriões em 6 grupos de acordo com a técnica de criopreservação e o dia: 1) Grupo DT7 (embriões submetidos ao congelamento lento no D7, n= 140); 2) Grupo DT7,5 (embriões submetidos ao congelamento lento 12 horas após o D7, no D7,5; n= 61); 3) Grupo DT8 (embriões submetidos ao congelamento lento no D8, n=56); 4) Grupo VIT7 (embriões vitrificados no D7, n= 127); 5) Grupo VIT7,5 (embriões vitrificados 12 horas após o D7, no D7,5; n= 49); 6) Grupo VIT8 (embriões vitrificados no D8, n= 39). Os dados foram transformados para arcoseno e analisados por Análise de Variância utilizando o procedimento GLIMMIX do SAS (SAS 9.2) com P<0,05. A taxa de re-expansão e de eclosão embrionária foi maior para embriões vitrificados que para embriões submetidos ao congelamento lento (P<0,05). O grau de qualidade embrionária não influenciou as taxas de desenvolvimento totais (P>0,05). Porém embriões de grau 1 re-expandiram mais rapidamente (às 24 h) que embriões grau 2. Embriões grau 1 apresentaram melhores resultados com a técnica de vitrificação do que com congelamento lento. Os grupos experimentais representaram a interação técnica*dia e não diferiram entre si quanto as taxas de re-expansão e eclosão (P>0,05).","PeriodicalId":21921,"journal":{"name":"Semina: Ciências Agrárias","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Semina: Ciências Agrárias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v44n2p537","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Avaliou-se o desenvolvimento pós-descongelamento de embriões bovinos produzidos in vitro (PIV) criopreservados pela técnica de vitrificação e de congelamento lento em diferentes dias após a fertilização in vitro (FIV). Foram realizadas 9 réplicas de PIV. Nos dias 7; 7,5 e 8 após a FIV, foram selecionados embriões no estágio de blastocisto expandido de grau de qualidade 1 e 2 (de acordo com o manual IETS). Os embriões (n=472) foram divididos aleatoriamente para serem criopreservados por congelamento lento (n=257) ou vitrificação (n=215). Organizou-se os embriões em 6 grupos de acordo com a técnica de criopreservação e o dia: 1) Grupo DT7 (embriões submetidos ao congelamento lento no D7, n= 140); 2) Grupo DT7,5 (embriões submetidos ao congelamento lento 12 horas após o D7, no D7,5; n= 61); 3) Grupo DT8 (embriões submetidos ao congelamento lento no D8, n=56); 4) Grupo VIT7 (embriões vitrificados no D7, n= 127); 5) Grupo VIT7,5 (embriões vitrificados 12 horas após o D7, no D7,5; n= 49); 6) Grupo VIT8 (embriões vitrificados no D8, n= 39). Os dados foram transformados para arcoseno e analisados por Análise de Variância utilizando o procedimento GLIMMIX do SAS (SAS 9.2) com P<0,05. A taxa de re-expansão e de eclosão embrionária foi maior para embriões vitrificados que para embriões submetidos ao congelamento lento (P<0,05). O grau de qualidade embrionária não influenciou as taxas de desenvolvimento totais (P>0,05). Porém embriões de grau 1 re-expandiram mais rapidamente (às 24 h) que embriões grau 2. Embriões grau 1 apresentaram melhores resultados com a técnica de vitrificação do que com congelamento lento. Os grupos experimentais representaram a interação técnica*dia e não diferiram entre si quanto as taxas de re-expansão e eclosão (P>0,05).