Claudia Cristina Augusto Rodrigues Vieira, A. Reis, Larissa Alves De Oliveira, Gabriella Filippini Silva Ramos, Rosangela Cunha Machado Tavares, Hugo Santos Lemos De Mendonça
{"title":"Estudo epidemiológico de crianças e adolescentes acometidas por síndrome respiratória aguda grave na pandemia da covid-19","authors":"Claudia Cristina Augusto Rodrigues Vieira, A. Reis, Larissa Alves De Oliveira, Gabriella Filippini Silva Ramos, Rosangela Cunha Machado Tavares, Hugo Santos Lemos De Mendonça","doi":"10.21527/2176-7114.2024.48.14451","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios e as características clínico-epidemiológicas das crianças e adolescentes hospitalizados com comprometimento respiratório agudo no período da pandemia da covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo. A população do estudo são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos hospitalizadas na unidade de terapia intensiva e enfermaria com comprometimento respiratório agudo, que apresente pelo menos 1 sintoma como febre, mesmo que referida, tosse, dor de garganta, dispneia, saturação de O2 < 95% ou desconforto respiratório, diarreia e vômito no período de março de 2020 a dezembro de 2021. Resultados: No período do estudo foram elegíveis 95 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (50,5%) com comorbidades (58,2). O sintoma prevalente foi a dispneia (80%). A internação em unidade de terapia intensiva representou 53,6% e a necessidade de suporte ventilatório não invasivo 40%. O uso de oseltamivir representou 54,7% da amostra e o exame de imagem 28,4% evidenciando infiltrado pulmonar, 98,8% evoluíram com desfecho de cura. O vírus prevalente foi o vírus sincicial respiratório RSV. Conclusão: A importância do conhecimento da epidemiologia atual sobre vírus respiratórios nesta população contribui para uma prática clínica assertiva e direciona o cuidado ao público-alvo em questão, além de contribuir nas medidas de bloqueio e mitigação dos riscos de desfechos desfavoráveis.","PeriodicalId":267088,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":"29 19","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.14451","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos vírus respiratórios e as características clínico-epidemiológicas das crianças e adolescentes hospitalizados com comprometimento respiratório agudo no período da pandemia da covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo. A população do estudo são crianças e adolescentes de 0 a 18 anos hospitalizadas na unidade de terapia intensiva e enfermaria com comprometimento respiratório agudo, que apresente pelo menos 1 sintoma como febre, mesmo que referida, tosse, dor de garganta, dispneia, saturação de O2 < 95% ou desconforto respiratório, diarreia e vômito no período de março de 2020 a dezembro de 2021. Resultados: No período do estudo foram elegíveis 95 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (50,5%) com comorbidades (58,2). O sintoma prevalente foi a dispneia (80%). A internação em unidade de terapia intensiva representou 53,6% e a necessidade de suporte ventilatório não invasivo 40%. O uso de oseltamivir representou 54,7% da amostra e o exame de imagem 28,4% evidenciando infiltrado pulmonar, 98,8% evoluíram com desfecho de cura. O vírus prevalente foi o vírus sincicial respiratório RSV. Conclusão: A importância do conhecimento da epidemiologia atual sobre vírus respiratórios nesta população contribui para uma prática clínica assertiva e direciona o cuidado ao público-alvo em questão, além de contribuir nas medidas de bloqueio e mitigação dos riscos de desfechos desfavoráveis.