{"title":"Quem dança seus males espanta? Dança como prática promotora de saúde no SUS","authors":"V. Mariano, Susane Graup","doi":"10.21527/2176-7114.2024.48.13933","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivos: analisar as percepções de mulheres sobre os efeitos da prática da dança na sua saúde e identificar as barreiras e facilitadores da participação em um projeto de uma ESF de um município da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: trata-se de um estudo de caráter qualitativo e delineou-se quanto aos seus objetivos como um estudo descritivo. A amostra foi composta por mulheres acima de 18 anos, integrantes de um projeto de dança de uma ESF, cujo os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. Resultados: a amostra foi composta por 11 mulheres, cuja a média de idade foi de 45 anos, sendo que 9 apresentaram alguma condição de saúde, com destaque para hipertensão (n=3) e diabetes (n=2). Em relação a percepção dos benefícios da prática da dança, todas as participantes relataram que percebem benefícios para a saúde, sendo que 54,4% percebem uma maior felicidade e melhora no ânimo e no humor. Ainda, 45,5% relatam maior disposição e também diminuição do estresse e da ansiedade. Em relação a influência da dança na saúde física e mental, 35,4% relatou possuir “maior disposição”, sendo quando questionada sobre os efeitos da dança sobre os sintomas da doença, 33,3% relataram melhoria na pressão arterial e nas atividades diárias. Considerações finais: os resultados nos mostram que além da saúde física, a saúde mental também é um importante benefício da prática da dança como atividade física e que a gratuidade do projeto e a proximidade do local facilitam a participação.","PeriodicalId":267088,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":"85 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contexto & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21527/2176-7114.2024.48.13933","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivos: analisar as percepções de mulheres sobre os efeitos da prática da dança na sua saúde e identificar as barreiras e facilitadores da participação em um projeto de uma ESF de um município da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: trata-se de um estudo de caráter qualitativo e delineou-se quanto aos seus objetivos como um estudo descritivo. A amostra foi composta por mulheres acima de 18 anos, integrantes de um projeto de dança de uma ESF, cujo os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada. Resultados: a amostra foi composta por 11 mulheres, cuja a média de idade foi de 45 anos, sendo que 9 apresentaram alguma condição de saúde, com destaque para hipertensão (n=3) e diabetes (n=2). Em relação a percepção dos benefícios da prática da dança, todas as participantes relataram que percebem benefícios para a saúde, sendo que 54,4% percebem uma maior felicidade e melhora no ânimo e no humor. Ainda, 45,5% relatam maior disposição e também diminuição do estresse e da ansiedade. Em relação a influência da dança na saúde física e mental, 35,4% relatou possuir “maior disposição”, sendo quando questionada sobre os efeitos da dança sobre os sintomas da doença, 33,3% relataram melhoria na pressão arterial e nas atividades diárias. Considerações finais: os resultados nos mostram que além da saúde física, a saúde mental também é um importante benefício da prática da dança como atividade física e que a gratuidade do projeto e a proximidade do local facilitam a participação.