Maria Fernanda Gonçalves, Nayane Esteves Vilela, Pollyana Heliane Afif Rezende, Luciana Maria Dos Reis, Adriana Teresa Silva Santos, Lívia Maria Ribeiro Rosário
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Abstract
Introdução. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por déficits na comunicação e interação social, que causam prejuízos à funcionalidade do indivíduo. Objetivo. Traçar o perfil autístico e funcional de crianças com TEA, recém ingressas em uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Método. Pesquisa transversal, realizada na Fundação Varginhense de Assistência aos Excepcionais (FUVAE), em Varginha-MG. Foram recrutadas crianças matriculadas entre os meses de agosto de 2022 a fevereiro de 2023. Foram aplicados um questionário contendo variáveis sociodemográficas, a escala Childhood Autism Rating Scale, para classificação dos níveis de autismo e o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidades - Testagem Computadorizada Adaptativa (PEDI-CAT), para análise funcional. Os dados foram tratados e foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro Wilk e correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados. Foram selecionados 10 participantes, com idade média de 4,10 anos, classificados com autismo leve. Referente ao escore contínuo do PEDI-CAT, o domínio responsabilidade foi mais acometido. A amostra possui desempenho funcional esperado para a idade em todas as habilidades avaliadas pelo PEDI-CAT, através do escore normativo. Não houve correlação entre níveis de autismo e desempenho funcional. Conclusão. A amostra possui perfil funcional esperado para faixa etária, em relação às crianças típicas, no que concerne aos itens: atividades diárias, mobilidade e atividades sociais/cognitivas. Entretanto, a responsabilidade se constitui como o aspecto funcional mais acometido, de acordo com o escore contínuo do PEDI-CAT.