Lara Rodrigues Pereira, Jilvania Lima dos Santos Bazzo
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Abstract
Problematizamos o conceito de curadoria, importado do universo das artes para o campo da educação, apresentando algumas possibilidades de atuação dos professores como agentes promotores de mediações artístico-culturais. Escolhemos o cinema como campo de reflexão para a curadoria docente, uma vez que se trata de mídia complexa e linguagem híbrida com acesso e uso recorrente no âmbito escolar. A ideia central corresponde a um contraponto, operado por meio da escola, aos filmes que normalmente circulam e são consumidos pelos estudantes. Ofertar audiovisuais raramente disponibilizados pela indústria de massa é papel da instituição escolar, considerando que tais obras possuem potência crítico-reflexiva para a abordagem dos diversos conhecimentos que são tratados nesses ambientes e cujas gramáticas precisam ser aprendidas. Elegemos discutir, especificamente, sobre a história da escravidão, as resistências e seus desdobramentos, desde o Brasil colonial, por meio do audiovisual A última abolição, construído para além do circuito da indústria de massa, em razão de sua profundidade estética e narrativa, importantes elementos mediadores para o acesso ao conhecimento curricular. Essa pesquisa opera na defesa pela atuação dos profissionais da educação básica como curadores do conhecimento artístico, em especial da linguagem audiovisual, por entendermos que eles/elas podem ser agentes da expansão do repertório artístico-cultural dos/das estudantes.