{"title":"O Homem, a Ponte, o Rio, A Amazônia","authors":"Alisson Dioni Gomes, Ney Luiz Santana, Elton Emanuel Brito Cavalcante","doi":"10.18361/2176-8366/rara.v15n1p30-52","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho visa analisar as formas pelas quais a Ponte Rondon-Roosevelt, em Porto Velho/RO, implica na expansão da malha urbana desta cidade bem como nas possibilidades de ocupação da Amazônia como um todo e de possíveis consequências deste processo. A discussão aponta para uma perspectiva em que para além de estender a malha urbana da cidade, a ponte pode ser um relevante fator para uma ocupação predatória da Amazônia, ainda mais quando se considera a sua conjunção com as obras de reconstrução da BR-319 naquele que é conhecido como o seu “trecho do meio”, abandonado desde a década de 1980 e cuja reconstrução pode impactar de maneira profundamente negativa as populações indígenas que vivem no seu entorno assim como a própria cobertura de floresta que ali se constitui.","PeriodicalId":177558,"journal":{"name":"Revista de Administração e Negócios da Amazônia","volume":"9 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Administração e Negócios da Amazônia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v15n1p30-52","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho visa analisar as formas pelas quais a Ponte Rondon-Roosevelt, em Porto Velho/RO, implica na expansão da malha urbana desta cidade bem como nas possibilidades de ocupação da Amazônia como um todo e de possíveis consequências deste processo. A discussão aponta para uma perspectiva em que para além de estender a malha urbana da cidade, a ponte pode ser um relevante fator para uma ocupação predatória da Amazônia, ainda mais quando se considera a sua conjunção com as obras de reconstrução da BR-319 naquele que é conhecido como o seu “trecho do meio”, abandonado desde a década de 1980 e cuja reconstrução pode impactar de maneira profundamente negativa as populações indígenas que vivem no seu entorno assim como a própria cobertura de floresta que ali se constitui.