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Abstract
O filme brasileiro Tapete Vermelho (2006), dirigido Luiz Alberto Pereira, é a produção cinematográfica escolhida para aproximarmos a ciência geográfica e a arte cinematográfica. Ele será o fio condutor, a estrada imagética dessa viagem do olhar. A aventura desdobra-se nas tensões culturais entre campo e cidade. A montagem do filme é pertinente construção que denota as tensões sociais e culturais desses dois espaços. Tapete Vermelho é uma travessia de dois extremos, o Brasil é uma complexa travessia de vários extremos. Uma caminhada que se inicia na tradição, resiste e chega à modernidade, esta, por sua vez, espanta e seduz. As paisagens sociais e culturais brasileiras tornam-se ingredientes cênicos que solidificam a significação da experiência do olhar. Os lugares geográficos tornam-se locais narrativos, portanto as imagens cinematográficas criam subjetividades espaciais. Descrevemo-las e as analisamos a partir da observação para entender como a técnica cinematográfica elabora a antropomorfização espacial.