Marcos Vinicius de Santana, Débora Teresa da Rocha Gomes Ferreira de Almeida, Lucas da Silva de Oliveira, Renato Lima Dantas, Júlio César Rodrigues Martins, Kennedy Nascimento de Jesus
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Abstract
O coentro está entre as hortaliças mais consumidas do país, faz parte da maioria das comidas do Nordeste e Norte do Brasil, suas folhas, sementes e raízes podem ser utilizadas como condimento, tempero e até de forma medicinal. É uma planta intolerante a baixas temperaturas e preferem climas quentes. O coentro tem fragilidade na pós-colheita, pois as folhas são consumidas frescas e demonstram uma alta perda de água, isso dificulta a sua comercialização, podendo ocasionar mudanças no metabolismo e na sua aparência. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar a pós-colheita do coentro (Coriandrum sativum L.) sobre diferentes períodos de armazenamento. O trabalho foi conduzido nos Laboratório Multidisciplinar de Bioquímica das Faculdades Nova Esperança em João Pessoa – PB. Foi aplicado um fatorial duplo observando a interação do período em dias (4, 8 e 12 dias de armazenamento) e tipos de corte (T1 – coentro inteiro; T2 – sem raiz; T3 – três partes; T4 – só folha). Foram feitas três avaliações nos dias 4, 8 e 12 após a refrigeração. As variáveis analisadas foram os índices físico-químicos e físicos do coentro. Houve influência do período de armazenamento e do tipo de corte sobre o pH e o Brix° dos coentros. Também foi possível identificar as perdas de coloração das amostras ao longo do período de avaliação. O armazenamento do coentro, em ambiente refrigerado até 8 dias, não compromete as características físico-químicas e sensoriais do produto. A conservação do coentro inteiro proporciona melhor aspecto, mantém o sabor, retarda a senescência das folhas e proporciona um melhor aspecto de coloração até o oitavo dia de refrigeração.