Vanessa Beatriz Jales Rego, Lisandra Thaís Silva Souza, Elaine Bezerra de Oliveira, Emily Évelyn Bandeira Batista, Elizandra Silva da Penha
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Abstract
Objetivou-se avaliar o nível de estresse de graduandos de odontologia em tratamentos de crianças não cooperativas. Trata-se de um estudo transversal e observacional, que utilizou como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado, contendo questões demográficas e estudantis. Os níveis de estresse foram avaliados em relação ao tratamento de crianças cooperativas e não cooperativas, sendo classificados em escala Likert, que variava de 0 (sem estresse) a 10 (estresse severo). Todos os dados foram trabalhados pela estatística descritiva e analítica, por meio dos testes estatísticos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A amostra foi composta por 91 acadêmicos do oitavo, nono e décimo período de graduação e estes apresentaram uma média maior de estresse nos tratamentos de crianças não cooperativas (8,01 ± 0,38) quando comparado com crianças cooperativas (3,28 ± 0,70). Os procedimentos clínicos considerados como potenciais geradores de estresse em crianças não cooperativas foram exodontia (8,41 ± 2,05) e pulpotomia (8,30 ± 2,17), enquanto que em crianças cooperativas foram a pulpotomia (4,07 ± 2,62) e pulpectomia (4,05 ± 2,69). Em relação aos tratamentos de crianças cooperativas, os níveis de estresse foram estatisticamente maiores em graduandos de 24 anos ou mais ao realizar anestesia e no oitavo período em restaurações. Ademais, observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre o nível de estresse com a convivência rotineira com crianças e entre o nível de estresse em tratamentos de crianças não cooperativas com os dados demográficos e estudantis. Assim, observou-se que os graduandos de odontologia apresentam níveis elevados de estresse na odontopediatria, sobretudo durante a realização de exodontias e tratamentos endodônticos de crianças não cooperativas.