Rodrigo Thibes Hoshino, Guilherme Algusto Cito Alves, Douglas Júnior Bertoncelli, Débora Perdigão Tejo, Ricardo Tadeu de Faria
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Abstract
A condutividade elétrica e frequência de aplicação na fertirrigação de orquídeas, não estão estabelecidas. O objetivo foi avaliar a influência da condutividade elétrica e das frequências de aplicação de fertilizantes, no crescimento e nutrição de Brassia verrucosa. Mudas de Brassia verrucosa foram cultivadas por 18 meses. As fertilizações tiveram como fonte de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K): ureia, cloreto de potássio e fosfato monoamônico diluídos em três concentrações: C1 (0,5:0,5:0,5; g L-1), C2 (1:1:1; g L-1) e C3 (2:2:2; g L-1). As condutividades elétricas apresentaram 1,25, 2,5 e 4,7 mS cm-1, respectivamente. Foram adotadas três frequências de aplicação: mensal (F1), quinzenal (F2) e semanal (F3). Plantas somente irrigadas foram o controle. O delineamento foi inteiramente casualizado com 10 repetições, em esquema fatorial 3x3+1. Os parâmetros fotométricos e teores de macronutrientes na parte aérea, foram submetidos a ANOVA e teste Tukey a 5% de significância. A condutividade das soluções resultou em maiores incrementos sobre as variáveis fitométricas. Aumento da condutividade elétrica promoveu incrementos no crescimento da Brassia verrucosa, bem como aumentos nos teores de N, P e K. A condutividade C3 (4,7 mS cm-1) aliada a frequências de aplicação quinzenais (F2) ou semanais (F3), resultaram no aumento de brotações.