Patricia Dias Da Silva, Maria Alice Sabaini de Souza Milani, Paulo Eduardo Benites de Moraes
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Abstract
Tomando como ponto de partida a hipótese de Leda Maria Martins (2002) de que a subjetividade dos corpos se cria no e pelo poema por meio de um valor performativo, apresentamos um estudo do poema “SLAM BLUES – TAKE I”, de Roberta Estrela D’alva, para pensarmos a articulação entre corpo, performance e poética. A partir do caráter performático da subjetividade feminina no processo de significação do poema, o presente artigo levanta reflexões que ajudam a pensar os modos como a partir da retomada da performance do dos corpos negros em espiral é possível imaginar processos de (re)configuração do sujeito lírico na poesia brasileira contemporânea produzida por mulheres. O estudo se vale de uma leitura crítica e cerrada do poema e conclui afirmando que os cruzamentos das matrizes africanas no processo da performance poética desafiam a lógica de uma subjetividade centrada no eu.
莱达-玛丽亚-马丁斯(Leda Maria Martins,2002 年)提出了 "身体的主体性是在诗歌中通过表演价值创造出来的 "这一假设,以此为出发点,我们对罗伯塔-埃斯特雷拉-达尔瓦(Roberta Estrela D'alva)的诗歌《SLAM BLUES - TAKE I》进行了研究,以思考身体、表演和诗学之间的联系。 基于女性主体性在诗歌符号化过程中的表演性特征,本文提出了一些思考,帮助我们思考如何通过黑人身体在螺旋式上升过程中的重新表演,来想象女性创作的当代巴西诗歌中抒情主体的(重新)配置过程。本研究对这首诗进行了批判性的细读,最后指出,在诗歌表演过程中,非洲母题的交叉对以自我为中心的主体性逻辑提出了挑战。