Sara Amy De Oliveira, Léo Serpa, Elinete Eliete De Lima
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Abstract
A alimentação saudável é essencial em todos os ciclos de vida, entretanto, na primeira infância a alimentação inadequada pode ter consequências negativas para o crescimento e desenvolvimento da criança. O objetivo do estudo foi avaliar o consumo alimentar de crianças de 3 a 5 anos atendidas por uma organização não governamental que acolhe crianças em vulnerabilidade social, no município de São José, Santa Catarina, Brasil. Um questionário, aplicado de forma on-line, foi criado a partir dos “Marcadores do consumo alimentar” do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional”, acrescido de listas de alimentos de cada grupo, para a avaliação da diversidade alimentar. Participaram 229 crianças, entre meninas (52,84%) e meninos (47,16%), cujas mães em sua maioria trabalham fora e cursaram o ensino médio, com renda familiar per capita de até um salário mínimo. Foi identificado o consumo considerável de alimentos ultraprocessados, com destaque para guloseimas (70%), e uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições (63%). Apenas 43,85% das crianças consumiram todos os grupos alimentares abordados, sendo o grupo de verduras e legumes o menos consumido. Conclui-se que se faz necessária a execução de estratégias de intervenção para promoção e melhoria do perfil alimentar e nutricional das crianças e de suas famílias. Destaca-se, no entanto, a necessidade de intervenções que perpassem a esfera individual, com destaque para a implementação de políticas públicas de saúde intersetoriais.