Everson Umada Monteiro, Míriam do Carmo Lima, Stephanie Jimenes Tassoulas
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Abstract
O artigo apresenta uma revisão sobre a luta das mulheres trabalhadoras rurais brasileiras e o uso das tecnologias da informação e comunicação para a defesa e a reivindicação de seus direitos. Foi apresentado um histórico dos movimentos, desde a redemocratização até a busca pelos direitos sociais, políticos e econômicos. Em seguida, foi discutida as relações da cibercultura com os movimentos sociais a partir das perspectivas de autores como Lévy (2001), Lemos (2015) e Martins (2021). Por fim, foi apresentado as características da comunicação popular e alternativa, e, para exemplificar, foi realizado uma análise descritiva do perfil do Facebook da “Marcha das Margaridas”, no qual foi observado a articulação do movimento no ano de 2021, durante a pandemia de COVID-19. Conclui-se que o uso do perfil permitiu a realização de uma comunicação horizontal, que proporcionou um espaço de educação não convencional e que parte da vivência das mulheres do campo, baseado nos ideais de Paulo Freire para uma educação emancipatória.