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Abstract
A metodologia de contar histórias é um importante recurso pedagógico para o desenvolvimento da criança dentro e fora do ambiente escolar. É por meio das histórias que o ser humano se desenvolveu, possibilitando que as futuras gerações aprendessem com os acertos e erros de seus antepassados, o que levou a esse recurso ser amplamente utilizado na educação infantil. E reconhecendo o poder desta ferramenta que se observa a necessidade de promover a inclusão do público TEA (Transtorno do Espectro Autista) nestas atividades, inclusão essa garantida por lei. Por isso esse trabalho tem como objetivo, explorar possíveis estratégias que possibilitem ao contador de histórias promover a inclusão do público TEA nesta atividade tão importante, levando em consideração as características do transtorno. Neste trabalho serão exploradas a origem da contação de histórias, assim como seus benefícios para o público infantil e seus usos em ambiente escolar, seguido por algumas definições sobre TEA, passando por suas características e direitos garantidos por lei, para no final, propor algumas estratégias que podem ser utilizadas pelos contadores como, utilizar com moderação recursos áudio visuais, a fim de evitar crises desencadeadas pelas características do transtorno, utilizar objetos do hiperfoco dos alunos para gerar o interesse e a interação deles nas atividades, evitar a mudança de ambiente ou de rotina, a fim de evitar crises de sofrimento pela mudança, pois o apego a hábitos e rotinas também são características do transtorno, assim como a utilização da linguagem simples, que é internacionalmente reconhecida como ferramenta de inclusão por simplificar a linguagem utilizada. Finalmente chegando à conclusão de que este tema merece mais pesquisas de outros campos a fim de aperfeiçoar as estratégias propostas que até a finalização deste trabalho são teóricas, mas faz-se importante por iniciar a discussão sobre a inclusão do público TEA na contação de histórias