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Abstract
O artigo busca repassar os fundamentos epistemológicos que permitiram a emergência da Folkcomunicação, formulada na década de 1960 por Luiz Beltrão, a partir dos estudos folclóricos. Mais especificamente com uma de suas vertentes: a folclorística dialética, cujo grande expoente foi Edison Carneiro e que tinha como matriz de pensamento as leituras de Antônio Gramsci. Neste trabalho exploramos, de início, os diversos entendimentos possíveis para o termo folclore – demarcando, no processo, nossa definição de trabalho. Em seguida discorremos os motivos pelos quais certos termos propostos como substitutivos são insuficientes para dar conta da abrangência do fenômeno. Por fim, delineamos as aproximações entre Carneiro e Beltrão, evidenciando como as sensibilidades evocadas por este texto não são estranhas ao campo da Comunicação: o entendimento da cultura popular tradicional enquanto elemento de crítica e comentário, resistência e transformação.