Nara Moraes Guimarães, Letícia Martins Bertati, Karine Ferreira Barbosa, Livia de Mello Almeida Maziero, Grazielli Rocha de Rezende Romera, Roselene Lopes de Oliveira, D. Frias
{"title":"CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE COVID-19 EM CRIANÇAS DE 0 A 9 ANOS NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, 2020 A 2021","authors":"Nara Moraes Guimarães, Letícia Martins Bertati, Karine Ferreira Barbosa, Livia de Mello Almeida Maziero, Grazielli Rocha de Rezende Romera, Roselene Lopes de Oliveira, D. Frias","doi":"10.18066/revistaunivap.v30i65.4497","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivou-se caracterizar os casos de COVID-19 em crianças residentes no estado de Mato Grosso do Sul e analisar seus respectivos desfechos. Para esta pesquisa foi realizado um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo delimitado de março de 2020 a dezembro de 2021, e os dados foram coletados a partir das informações disponíveis no Monitor de Apoio a Informações em Saúde (Painel Mais Saúde), Sivep-Gripe e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo: ano, mês, município, número de casos, faixa etária, sexo, taxa de letalidade e óbitos. Durante o período de estudo foram notificados 14.616 casos de COVID-19 em criança de 0 a 9 anos. Vale destacar que o pico de ocorrência foi no mês de maio de 2021, seguido por queda acentuada até dezembro do mesmo ano. Dentre os acometidos, os principais sintomas relatados foram febre (44,4%), tosse (43%), dor de garganta (25,2%) e dificuldade respiratória (4,1%). Evoluíram para SRAG 1,9% dos casos de síndrome gripal por COVID-19, destacando-se as menores de 1 ano. Dentre as crianças que evoluíram para quadro de SRAG por COVID-19, 43,3% apresentavam algum tipo de comorbidade, e a taxa de letalidade foi de 5%. Esta pesquisa permitiu concluir que a ocorrência de COVID-19 em crianças no estado de Mato Grosso do Sul apresentou média prevalência e que a evolução para SRAG ocorreu em uma quantidade baixa de casos, porém a taxa de letalidade neste público alcançou 5%, o que demonstra a importância da doença também para esta faixa etária","PeriodicalId":0,"journal":{"name":"","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v30i65.4497","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivou-se caracterizar os casos de COVID-19 em crianças residentes no estado de Mato Grosso do Sul e analisar seus respectivos desfechos. Para esta pesquisa foi realizado um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo delimitado de março de 2020 a dezembro de 2021, e os dados foram coletados a partir das informações disponíveis no Monitor de Apoio a Informações em Saúde (Painel Mais Saúde), Sivep-Gripe e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo: ano, mês, município, número de casos, faixa etária, sexo, taxa de letalidade e óbitos. Durante o período de estudo foram notificados 14.616 casos de COVID-19 em criança de 0 a 9 anos. Vale destacar que o pico de ocorrência foi no mês de maio de 2021, seguido por queda acentuada até dezembro do mesmo ano. Dentre os acometidos, os principais sintomas relatados foram febre (44,4%), tosse (43%), dor de garganta (25,2%) e dificuldade respiratória (4,1%). Evoluíram para SRAG 1,9% dos casos de síndrome gripal por COVID-19, destacando-se as menores de 1 ano. Dentre as crianças que evoluíram para quadro de SRAG por COVID-19, 43,3% apresentavam algum tipo de comorbidade, e a taxa de letalidade foi de 5%. Esta pesquisa permitiu concluir que a ocorrência de COVID-19 em crianças no estado de Mato Grosso do Sul apresentou média prevalência e que a evolução para SRAG ocorreu em uma quantidade baixa de casos, porém a taxa de letalidade neste público alcançou 5%, o que demonstra a importância da doença também para esta faixa etária