{"title":"Assentamentos rurais no Brasil: Políticas agrárias e suas implicações","authors":"Odemir Coelho da Costa","doi":"10.33448/rsd-v13i3.45339","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objeto os assentamentos rurais no Brasil. Objetiva analisar os modelos de assentamentos rurais, de acordo com dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Questiona as implicações para os assentados das políticas agrárias no país. Apresenta como hipótese, que a organização dos assentamentos deva ser pautada na efetivação de práticas coletivas que promovam a união, o fortalecimento e o desenvolvimento social do grupo. A metodologia empregada neste estudo foi de caráter qualitativa, reflexivo com foco teórico-social e exploratória, enfocando o desenvolvimento regional políticas públicas e trabalho. Apoiou-se em fontes secundárias. Para a sistematização dos dados a pesquisa foi dividida em três etapas: pré-análise dos dados; estudo do material; posterior tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Serve-se da ciência da história enquanto método para apreender os fatos em sua totalidade a partir da contradição entre as forças produtivas e as relações de produção. Os resultados evidenciam que no modelo de organização coletiva uma vez assentadas, as famílias lutam e trabalham em conjunto para alcançar uma produção diversificada de alimentação, restaurar o equilíbrio do meio ambiente, bem como a restituição e proteção dos direitos sociais e econômicos de todos os trabalhadores rurais. Conclui que essa organização coletiva ao mesmo tempo em que permite a resolução de problemas internos constrói respostas eficazes aos desafios externos ao assentamento.","PeriodicalId":509446,"journal":{"name":"Research, Society and Development","volume":"120 22","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Research, Society and Development","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45339","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo tem como objeto os assentamentos rurais no Brasil. Objetiva analisar os modelos de assentamentos rurais, de acordo com dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Questiona as implicações para os assentados das políticas agrárias no país. Apresenta como hipótese, que a organização dos assentamentos deva ser pautada na efetivação de práticas coletivas que promovam a união, o fortalecimento e o desenvolvimento social do grupo. A metodologia empregada neste estudo foi de caráter qualitativa, reflexivo com foco teórico-social e exploratória, enfocando o desenvolvimento regional políticas públicas e trabalho. Apoiou-se em fontes secundárias. Para a sistematização dos dados a pesquisa foi dividida em três etapas: pré-análise dos dados; estudo do material; posterior tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Serve-se da ciência da história enquanto método para apreender os fatos em sua totalidade a partir da contradição entre as forças produtivas e as relações de produção. Os resultados evidenciam que no modelo de organização coletiva uma vez assentadas, as famílias lutam e trabalham em conjunto para alcançar uma produção diversificada de alimentação, restaurar o equilíbrio do meio ambiente, bem como a restituição e proteção dos direitos sociais e econômicos de todos os trabalhadores rurais. Conclui que essa organização coletiva ao mesmo tempo em que permite a resolução de problemas internos constrói respostas eficazes aos desafios externos ao assentamento.