Isabel Rezende, Joana Gouveia, Leonor Cunha, B. Bartolomé, H. Falcão
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Abstract
A alergia ao coco mediada por IgE é rara, existindo descritos casos na literatura de reações anafiláticas e não anafiláticas, sendo as segundas mais prevalentes. Descrição do caso: doente com alergia ao coco em idade adulta, diagnóstico com prova de provocação ao coco positiva e estudo molecular através de SDS-PAGE immunoblotting, no qual se detetaram proteínas fixadoras de IgE. Tendo em conta a sua massa molecular, admite-se que sejam as globulinas 7S e 11S do coco. Conclusões: As globulinas 7S e 11S são proteínas de armazenamento do coco, provavelmente associadas a reações alérgicas graves, que os autores defendem serem as responsáveis no caso descrito. Apesar de a alergia ao coco ser rara, a utilização generalizada deste ingrediente em diferentes tipos de produtos (alimentares e cosméticos) faz com que seja uma entidade a ser tida em conta.